O Poeta e a sua paz...

O  Poeta e a sua paz...


Quando todos se deitam
E o silencio se acomoda,
O
poeta desperta do seu sono,
Transporta-se para a noite em liberdade,
Para alforriar seus versos e soltar aos ventos,
Os seus pensamentos...
Pensamentos que navegam sobre as nuvens soltas
No universo sem fim...
Sem fim... Como as suas inspirações,
Seus gritos sufocados, clamando por rimas de amor.
São tantos os momentos em que a rima se faz,
E em cada verso o poeta encontra a sua paz...
Tem a alma solitária, transbordando de amor para doar,
Tem os olhos livres para olhar as estrelas á brilhar,
O coração  aberto, e as mãos inquietas querendo rabiscar.
Na noite calma, tem a lua como companheira fiel,
E no bolso um lápis e um  pedaço de papel,
Obstinado, o poeta faz poesias que põe a noite a chorar,
Encanta os apaixonados, amantes e namorados,
Que encontram em seus versos razão pra viver e  amar,
Transcendem de paixão, sob a luz do luar.
E quando a noite se acaba e o dia se faz...
Ai! O poeta dorme em paz... 

                                                   

 


 

                                                   

O poeta divaga em pensamentos
Sob a pujante graça que cobre a sua aura,
E nas imediações do seu coração, ele se conserva idílico.
Os desejos empíricos do poeta são paralelos orlados de estrelas,
Que margeiam seus caminhos e o conduz de forma branda,harmoniosa, iluminada, de alma incandescente e polarizada para a paz.... uma paz , que não seja “Cambial”, uma paz que entorpece,uma paz cerebral, pura, celestial .

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Jose Aparecido Botacini
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