Tanto amor que eu te dei,
Não deste o menor valor,
Por isso, agora eu bem sei
Como é grande a minha dor!

As rosas que eu te ofertei,
Morreram ainda em botão,
Quando no lixo encontrei,
Mais sofreu meu coração!

Não conto pra mais ninguém
Minha sorte nua e crua,
Agir assim não me convém!

Cada um fique na sua:
"Vai-se um amor, outro vem!"
E, a vida continua...

Autor: José Rosendo

Nazarezinho, 24 de novembro de 2006