À vida que renasce,
Toda singela homenagem,
Cultivando-se a evolução
Miasmas que se vão!
À vida dentro da vida que se descobre,
Se vira, se luta, se ganha, se perde, se contorce,
Um autodescobrimento às duras penas,
Da fragilidade humana e de que tudo é amor, apenas.
Ao descobrimento de si mesmo, à auto-observação,
Aos esforços para se descobrir falho e digno de perdão,
Aos esforços diários para a superação da ilusão.
À dor desnecessária, embora sincera e precisa, sem que se seja masoquista,
Desabrocha, a partir dela, o sentido da vida,
Que está no alinhamento da razão e emoção,
Na conquista das virtudes, eis a lição,
Do controle emocional como consequência.
Não, o dinheiro de nada vale sem a paz, sem a esperança, sem a presença,
O afeto mútuo , a confiança, a gratidão, a alegria, a decência, o perdão, a paciência, o esforço e o amor
São toda a essência de uma vida quase que indolor.
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