À vida que renasce,

Toda singela homenagem,

Cultivando-se a evolução

Miasmas que se vão!

 

À vida dentro da vida que se descobre,

Se vira, se luta, se ganha, se perde, se contorce,

Um autodescobrimento às duras penas,

Da fragilidade humana e de que tudo é amor, apenas.

 

Ao descobrimento de si mesmo, à auto-observação,

Aos esforços para se descobrir falho e digno de perdão,

Aos esforços diários para a superação da ilusão.

 

À dor desnecessária, embora sincera e precisa, sem que se seja masoquista,

Desabrocha, a partir dela, o sentido da vida,

Que está no alinhamento da razão e emoção,

Na conquista das virtudes, eis a lição,

Do controle emocional como consequência.


Não, o dinheiro de nada vale sem a paz, sem a esperança, sem a presença,

O afeto mútuo , a confiança, a gratidão, a alegria, a decência, o perdão, a paciência, o esforço e o amor

São toda a essência de uma vida quase que indolor.

Diego de Andrade
© Todos os direitos reservados