a linha ficou silenciosa, mas não completamente muda. Era quase como se ele estivesse no meu quarto comigo, mas de um jeito ainda melhor – como se eu não estivesse no meu quarto e ele, não no dele, mas, em vez disso, estivéssemos juntos numa invisível e tênue terceira dimensão até onde só podíamos ir pelo telefone.” (cit. A culpa é das estrelas)

E desde então, ali naquela atmosfera, nossas únicas testemunhas seriam as estrelas e as paredes de onde estávamos. Eram os únicos a contemplarem a loucura de nossas cabeças e o ar ofegante de nossos pulmões. Somente eles presenciaram o quanto eu ansiava por ele e ele por mim. E em como nossas almas estavam Interligadas nessa terceira dimensão dançando juntas e saindo totalmente de órbita. 

Éramos, eu, ele e as estrelas;
No incansável anseio por mais explosões, sejam lá qual fossem elas.

Desejos são na maior parte do tempo, taxados como sensações difíceis de se impor uma descrição, talvez com o uso de metáforas possamos conseguir expressar ao menos um pouco dessa fantasia.

Olhando para o teto

Fran Santos
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