Há um estranho arrepio
Quando começas a falar de amor
E reparo fantasia e idealismo no clamor
O qual deveria conter esperança, mas é sombrio.
Amor é uma controvérsia calma, sem exageros.
Paixão é um incêndio louco, tempo pífio...
Indiferença cala desejos, afasta o estímulo.
Irreverência é o cinismo disfarçado de humor...
O amor é para se sentir, não raciocinar.
Não há lógica para tamanho encanto.
Eu quero amar espontâneo, não subterrâneo, portanto,
Não sejas oito ou oitenta para fazer eu me apaixonar!
É ilusão, sonho bom, mas irreal, acreditar no amor romântico.
Afasta-te de mim quando pairas em nuvens altas
De ascensões eternas... O ideal é o mortal,
Mas bem vivido, sem almejar fama, como é a vida simples.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença