HERÓIS ANÔNIMOS

Em tempos de crise o herói se revela
Do seu anonimato atende ao chamado
Não foge à batalha, age igual sentinela
Caminha devotado até quando cansado

Nobre atitude dum sentimento altruísta
Não recua da sorte ao enfrentar a morte
Um otimista de pensamento humanista
Diligente e forte, faz da saúde seu norte

No clamor do respirador, o som redentor
Companheiro na dor do enfermo sofredor
Conforto e esperança para boa mudança

Zeloso condutor contra o invisível invasor
Mais que prescritor... para todos o doutor
Firme liderança de quem passa confiança

Marco Antônio Abreu Florentino

Homenagem a todos os profissionais da saúde que, nesses dias sombrios de pandemia pelo novo coronavírus (COVID 19), estão nos hospitais em plantões exaustivos, que parecem não ter fim, deixando de lado seus interesse pessoais e familiares para travar uma batalha incessante contra um inimigo desconhecido e invisível, que atinge a todos indistintamente, não respeitando idade, sexo, classe social, religião ou raça e que, por esse motivo, é responsável por mais um devastador flagelo epidêmico na história da humanidade.

Dedico este soneto aos colegas de plantão do Hospital Municipal de Caucaia, os médicos Ítalo Ramon de Araújo (diretor clínico) e Emanuel Aurélio Soares (chefe de equipe), jovens clínicos e intensivistas que encarnam tudo que o poema quis passar, principalmente pela competência, seriedade, responsabilidade, conhecimento, respeito e amor ao próximo (pacientes e colegas).

https://youtu.be/rqNTN7ps6p0

(The Corrs - Everybody Hurts)

Marco Antônio Abreu Florentino
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