Me tomo de encanto pela ternura,
Me enterneço com a simpatia,
Abomino a desventura
E promessas tardias
 
Tantas coisas já foram ditas
E poucas com bons resultados,
Faz-me alma aflita
Ao pelourinho condenada
 
Se tenho muito para dizer,
Porque não confessar o amor que tenho para te dar,
Não é um querer por querer,
E sim um enlevo maior porque então me calar!
 
Tu jovem menina ainda pura e bela,
Quanto a mim põe-me o tempo em alerta,
Que eu só te tenha e te ame através da janela,
Ter-te em meus braços a tragédia é certa
 

 

Como faz-me falta o viço da mocidade!















Estou agora enfrentando o esquecimento e não é fácil sentir-se no umbral do tempo,se defrontado com o inevitável,.

Em casa vergado ao peso dos anos