É assim lhe vi, mas não se quer vi o brilho dos seus olhos, nem o perfume em seu sorriso, fiquei aqui, pensativo a desvendar o seu mistério, para tentar lhe reconhecer entre todas as faces aquela que me mostre você.
Jamais vi o seu sorriso, tão surpreso aparentei decifrar como é sua face, como me imagina estar próximo a sua identidade, e tão só devagar vou tentando lhe descobrir a cada novo sentido que envia a meus olhos.
Se divago em seu olhar, me aprofundo, um minuto em mil séculos, permaneço frágil tentando conhecer o seu perfume.
E no altar das águas serenas ouço o seu sorriso, um tom único agradável de canto rouxinol, e quão o vento separa une elevando o seu cantar, aos meus ouvidos carentes de um toque lírico.
Sabe seu olhar simples e singelo, a boca carneada, atiça meu desejo interno, de lhe oferecer belos amanheceres eternos, toda vez que me guiar com seu sorriso.
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