O que buscamos é o prazer desenfreado
Sem considerarmos empatias.
Sentimentos não resolvem a urgência da carne
E os ímpetos da procriação ou do gozo,
Os quais tomam possessão de cada ser humano
Em um ponteiro ou no outro.
A respiração ofegante, o esforço físico,
Os gritos animalescos, a sensação boa...
Para isso ocorrer, nem sempre amar é necessário.
(Embora a palavra "amor" sempre seja utilizada para o sexo...).
Nós não amamos, mas sim desejamos uns aos outros...
Onde está o romantismo dos tempos antigos?
Ou será que este conceito sempre foi apenas idealizado?
Por que tanta impessoalidade e receio de entrega?
Foi o mundo que tomou isto por fraqueza?
Um momento... E depois, nada...!
Isto é sexo.
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