Derramei meus sonhos sob a luz do luar
Debrucei minha alma em plena calmaria.
Eu vinha pela escuridão ouvindo o coaxar dos sapos
Como se fossem pedras no meu caminho.
Minhas mãos tremulavam, meu coração batia forte
Mas, era tudo cisma minha, tudo fantasias.
[Os caminhos sobre o dia é mesmo quando a noite caia].
Numa pinguela balançante e fria com cuidado redobrado
A passagem sobre o ribeirão eu fazia a travessia.
Com a voz embargada eu  fingia que nada acontecia.
E assim eu continuava minha caminhada certo
Que um novo dia amanheceria.


J.A.Botacini.


   
 

 

Jose Aparecido Botacini
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