O ideário da vida sutilmente nos encaminha
Às ideologias de otimismo, graça e glória.
Não sei quem manipulou, quem criou tal história,
Mas quem crê nela, ou enlouqueceu ou nada adivinha...
Este conto anormal de mentiras bem perpetradas
É o fardo de imensas responsabilidades sem recompensas
As quais a maioria experimentará, no amor ou desavenças
E sentirão o mundo mastigar suas ambições imaginadas...
A visão turva e embaçada da realidade eu não subestimo.
As alegrias são efêmeras, as esperanças possíveis, curtas.
"Garoto tolo! É teu pessimismo que te surtas!" -
"Não. Foi o fato, de meus sonhos, o assassino!"
Não direi que em nada a vida compensa e que não há esperança,
Porém, não é um animal manso ou fácil de ser domado.
Vivemos um conto de fadas, mas esfarelado:
Também cheio de angústia e sem final feliz, apenas a ponta da lança...
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