Beldade, meu amor singelo

 
Beldade, meu amor singelo,
Por ti brotam, em meus poros,
Cifras musicais eruditas,
Que entoam sons sinfônicos.
 
Há, em tua essência, tanto esmero,
Que um feixe de luz nos olhos
Teus reflete no âmago de minha vida
E torna meu viver harmônico.
 
Minhas veias dilatam ao extremo
E avançam sobre meu cérebro
Os rubores da emoção incontida.
 
O tempo contigo é um fenômeno
Nunca explicável pelo intelecto,
Vez que ornado de graça bendita.
 
Princesa, em ti, o viver é supremo
Estágio, que me faz repleto
De glória e gratidão pela vida.
 
Mulher, meu amor único e belo,
Por ti, ora, é ofegante a respiração;
Por ti, ora, flutuo nas alturas.
 
Rainha, plural amor e dileto,
Tu fazes de mim, todo coração,
E anima-me a alma, tua candura.