Inútil a pretensão de minh'alma sofrida,
Esperança que perdi 
no horizonte da vida,
Razão que me tortura e me deixa ferida,
A sublimidade em te amar e te ver perdida.

Por que nascestes para mim proibida?
Por que minh'alma por tu'alma, amiga?
Por que tanta luta por uma lide vencida?
Por que amar se não te tenho na vida?

Das tantas mulheres foste a preferida,
Se eu te amo, tu não me amas... é a vida!
Em nome do amor, proclamo-te, querida:

Musa que inspira, que me dá guarida,
Deusa dos meus versos, sol da minha vida,
Meu universo, minha canção preferida.

Rivadávia Leite

Rivadávia Leite
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