FICÇÃO
Ah ! Vertentes.
Bate o tempo longevo.
Sangrias desatadas ousando
desafiar os ontem e os amanhã
e no final, morrendo sempre
hoje. Foi deflagrado o castigo
das decapitadas esperanças,
em que o júri do destino
sentenciou. Penso em ti,
como não haveria de pensar.
Meus delírios morrem
em ti, como não haveriam
de morrer. Deram-me
um prazo e meu tempo
se esvai, nesse assombro
que me avassala, na
mais pura ficção de
minhas fantasias.
Se algo de tudo existiu,
- pouco ou plenitudes-,
nunca saberei.
Só sei
que é o resumo
daquilo que ensaio,
até ante o anseio do
que persigo encontrar !
Mas encontrar o quê ?!
Quem pode pra
mim . . . encontrar ???!
versejando ( ao estilo de Pessoa )
© Todos os direitos reservados
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