Estamos em uma época, a qual exige cautela.

Vivemos um cenário que, outrora, parecia fictício.

Quem confia no governo de nosso país? Como falar que a vida é bela?

O que um dia chamamos de hábito, tornou-se um vício.

 

Como dizer que não somos oprimidos, esmagados por um punho,

Que cisma em nos torcer cada vez mais e nos levar ao limite?

Esta mão invisível chama-se 'política' e ela escreve o rascunho

Do que será o texto definitivo de nossa ruína. E há quem a imite...

 

E rumamos para um pesadelo ou em pior caso, uma ditadura.

Como aceitar calados e inertes toda esta tirania!?

Por que não berramos até morrer para que nos escutem, então!?

 

Vou ser conduzido ao pelotão de fuzilamento ou à censura.

Como sou apenas uma voz, que diferença ela faria?

Brasil, Brasil, és hoje uma decepção gigante, um país anão...