Sangria

silêncio é sua voz
minha voz é silêncio
ainda sim
fazemos alarde
meu corpo
insulta o verbo
e arde
seja manhã ou tarde
dentro do peito
pulula sem freio
o desejo
seu olhar me traga
ainda que você
me traga
veludo ou espinhos
sou sangria
de todos os vinhos
Úrsula Avner
* poema com registro de autoria
* imagem retirada do Google sem registro de autoria
Obrigada por sua visita em meu cantinho !
Úrsula Avner
© Todos os direitos reservados
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