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Dentro deste teatro
Representei e ainda represento
Protagonistas
Figurantes
Insignificantes
Artistas
Estando apenas no início do segundo ato.

Mesmo assim
Já vislumbro
O fechar das cortinas
Minha energia que chamam de alma
Deixará o meu quase que imprestável corpo
A servir de alimento
Para vorazes baratas
Que também serão devoradas
Por escorpiões tenebrosos
Boa parte dele
Também alimentará as minhocas
Que o defecarão em forma de humos
Que adubará a Terra
Na qual plantarão um pé de cana
Que crescerá viçosa
A alimentar outros corpos humanos e desumanos...
E assim também
Meu corpo não deixou de existir
Apenas foi transformado...

Em forma de energia plasmática
Viajarei na velocidade da luz
Pelo infinito espaço
Onde o tempo não existe
E se não existe o tempo
A eternidade faz-se presente.

Viajarei por todos os mundos
Como viajante
Não vagabundo
Até receber a ordem e um corpo
Compatível com a minha energia
E novamente mostrar-me
No Teatro Da Vida.

Não seria esse processo que chamam de reencarnação?

Seu Teatro Da Vida
É uma obra prima
Digna de uma alma iluminada
Pela poesia que é a vida.

Trilhões de aplausos genial poeta.

Nair Damasceno

Nair Damasceno

Não existem correções, existe recomeço.
Parabéns pela poesia.