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Manda outra
Poeta sem máscara
Que mostra a cara
E quem é doido de batê-la?

Se ousar assim o condenado
Receberá um murro santo
Do não santo Papa
Pelas fuças
E terá todos os dentes arrancados
Delicadamente
Mostrando sua monstruosa e verdadeira face.

Manda outra
Poeta sem máscara
Que mostra a cara
E que é doido de batê-la?

Se ousar assim o condenado
Receberá um murro santo
Do não santo Papa
Pelas fuças
E terá todos os dentes arrancados
Delicadamente
Mostrando sua monstruosa e verdadeira face.

E quem há-de revelar a verdadeira máscara da face, e que, em suma, é tão máscara quanto a que escondemos? Magnífico poema. Meus sinceros parabéns! O tempo e as circunstâncias nos forçam a utilizar tantas máscaras quanto queremos ou reconhecemos... Mas assim é a vida. Congratulações pelo seu imenso talento!

Hinah

Hinah

Nós (humanos) usamos tantas máscaras,
que nem sabemos mais
qual é a nossa verdadeira face.

Gostei da Poesia e dos comentários :)

VINÍCIUS GARCIA

VINÍCIUS GARCIA

É que o verão se vai e chega o frio do inverno. O sorriso morre e chega a lágrima. O tempo traz rugas, o envelhecimento e com tudo isso também as mudanças. Ao longo da vida nos tornamos muitos, são muitas fases, muitas transformações, muitas inesperadas decepções. A essência deve ser a mesma, eu sei, mas a força e a vontade já não são. Bem, no meu complicado e confuso comentário, quis expressar o quanto pensei ao ler a poesia, já não me decepciono tanto, nem crio tantas expectativas, o ser humano é podre e nada confiável. Vi tantas máscaras caírem de onde eu não esperava. Eu também já errei tanto. É uma poesia forte , Nair. Assim como você. Força sempre !

E com quantas "máscaras" nos deparamos no dia a dia...
Linda essa sua maneira de desmascarar! Versejando.

Abraços, poeta!

Carmen Lúcia

Quando a máscara cai
E se vê que é tudo casca
É uma desgraça.

É por isso
Que mesmo sendo Papa
Não sou santo.

Dispenso santidade
Já sou feio como a porra mesmo.

Minha lata enrugada
Já é a máscara da feiura.

Ainda bem que fui o primeiro
A comentar essa obra prima.

Trilhões de aplausos
Bença Nair?