POETA MERIVA PINHEIRO. Em meio aos flertes com a matemática e com a língua portuguesa e com a linguagem, com a filosofia e com a psicologia e com a psicanálise, há sim o trabalho de professor. Também, os exercícios com a locução e com a comunicação social e com o jornalismo. Também, com roteiro, com dramaturgia e com ficção, porém, antes de tudo, Meriva Pinheiro é poeta. Esse sujeito de movimento insuspeitável e inesperado, porque ao deparar-se com a larva poética extrai para si e para o mundo a sangria do verbo, exigência primeira da desconstrução da realidade, do desabamento da linguagem, para só então instaurar uma nova linguagem: poesia, poema, vida. E Meriva Pinheiro, poeta brasileiro, amazônico, amazônido, paraense, com o artefato (arte de fato) da palavra, procura extrair qual um pescador sobre uma solitária canoa em rio aberto os mais doces e surpreendentes peixes-palavras para romper a linha d'-água e logo se alinhar ao horizonte da poesia com o mesmo rigor e com o mesmo amor com os quais se desenham a cena poética da admiração, do espanto e do assombro. Amazônico de nascimento: amor infindável pelo Pará. Carioca de coração: no Rio, sem dúvida, a poesia se lhe revelou sol úmido. A poesia fez-lhe rio a alagar o mundo. A poesia-rio agora e sempre lhe mata a sede; enfim, revela-lhe que a verdadeira profissão que lhe cabe é, enfim, poeta. Tudo começa aos 9 anos com suas primeiras intenções poéticas por meio da rima, mas só aos 37 anos – depois de alguns opúsculos experienciais e experimentais como Casa de Barro, Hematopoética, O Homem e a Poeira, Mais Parlendas Que –, é que o poeta publica na Bienal do Rio de Janeiro seu primeiro livro denominado Caminhos de Poeamar (edição da Fábrica de Livros/ Fundação Gutenberg, 2007), fruto de prêmio de primeiro lugar em concurso de poesia, o qual, neste instante, ganha a segunda edição revista e ampliada pela Editora Sintaxe. Meriva Pinheiro integra inúmeras antologias de poesia brasileira e vários prêmios em concursos nacionais, entre os quais se podem destacar: Poemas no Ônibus e no Trem, Porto Alegre; Ladjane Bandeira de Poesia, Recife; Universidade Federal de São João Del-Rei/MG; Prêmio Cidade de Ipatinga/MG; Prêmio Fábrica de Livros da Fundação Gutenberg, Rio de Janeiro; Comenda do Lions de Cultura, Ilha do Governador/ RJ.

"Do que vale o elogio gratuito de alguém que adula a todos indistintamente."

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