Ivone Rodrigues Macieski, nasceu em Cianorte- PR, em 12/07/1968 e é filha do lavrador Miguel Macieski e Elenir Rodrigues Macieski. Quando criança sua mãe lhe contava histórias, cantava música do Roberto Carlos - (Debaixo dos caracóis dos seus cabelos...) que, por sinal, considera a música de sua vida -, falava poesia e sobre Deus. "Aos cinco anos a presença de Deus era tão forte que um dia ao entrar na "privada" saí correndo, ele poderia ver o que estava fazendo, fiquei com medo..." Seu pai despertou em sua essência o gosto pela natureza e pelas coisas simples e, que o segredo para ser feliz é saber conviver com as diferenças e aceitar o outro como ele é. "Como era gostoso aos quatro anos, levar almoço para meu pai na roça de café, lembro-me: - Papai, papai aonde você está? - Estou aqui... Atrás de um pé de café. Finalmente encontrava, com um olhar divertido e um sorriso nos lábios." No primário começou declamar poesia para o dia das mães, dia dos pais, dia da bandeira... Nessa época, sua mãe era professora de uma escola rural, em Arryo Feliz, Foz do Iguaçu. Na frente da casa havia um gramado e um "pé de sinamomo" onde à noite, depois da lida, ela, seu irmão Evandro e sua irmã Indiamar disputavam o colo dos pais para ouví-los falar da lua, das Três Marias, do Cruzeiro do Sul e contar os satélites que passavam. Em 1977, mudaram para Guaíra, na casa da avò materna, viúva. Nessa época, perderam o sítio onde moravam para "uns homens que compraram e não pagaram", uma adaptação difícil. Então foram morar com a tia Neli no sítio, que também teve sua parcela de influência poética, pois ela lia poesias de cordel, de maneira entusiasmada e revistas de fotonovela. Em 1978, foram morar em Iguatemi, Mato Grosso do Sul, uma cidade faroeste, onde o motor era desligado pontualmente às 22 horas, todos os dias.A maior novidade era andar descalça na areia e ver os Indios que vinham da aldeia para a cidade, fazer compras e trazer seus artesanatos para vender, bem como ter orgulho de ser filha do dono da primeira lanchonete da cidade: "A Tropical", poder tomar coca-cola e iogurte. Depois foram locatários de um hotel durante anos. Em 1985, começa escrever seus primeiros versos por causa da "Rua das Rimas", que a professora Irami escreveu no quadro-negro. Em 1986, conheceu Jose Carlos Morer, que a incentivou a participar de um concurso de poesias pela Editisul em São Paulo, tendo a poesia "Porto Seguro" sido classificada em primeiro lugar. Deixando para trás Rio de Janeiro e Curitiba, recebeu como prêmio 10 exemplares do livro com a poesia. Casou-se em 1989 e, no mesmo ano nasce sua primeira e única filha Karolina. Em 1991 termina o segundo grau, hoje Ensino Médio Técnico em Contabilidade pela Escola Estadual 8 de Maio, e lança seu primeiro livro: "Poesias para Alguém". em julho de 1998 publica a 2ª edição de Poesias para Alguém em Dourados Ms, na ADL (Academia Douradense de Letras) evento amplamente divulgado pelo Jornal O Progresso, sendo Prestigiada pelos acadêmicos de Dourados e pelo escritor Hamilton de Costa Rica. Em 1999, começa trabalhar com artesanato em jornal, que começou
desenvolver no ano anterior e, faz curso de massoterapia corporal e anti-stress. Publica poesias suas no O Progresso periodicamente. Em 2001, inicia seu curso de Letras pela UFMS (Univeridade Federal de Mato Grosso do Sul), mnessa mesma época resolve criar o grupo "Ser de Poesia" junto com os universitários Pabrlo Borges de abreu, Hugo Espíndola, Graciela Graneto, Luciano Laranjeira e Marcelo Laranjeira. Participou do IX Ciclo de Literatura/II Reunião Linha Limiares Críticos de ANPOLL Colóquio Literatura Comparada: Interfaces e Transições, promovido pelo DCO/Campus de Dourados. Tem a poesia "Aparência de Um Anjo" classificada para valores literários do Brasil no XXII concurso da Revista Brasília. Em 2002, participa do programa de extensão "I Encontro das Licenciaturas" do Campus de Dourados Trabalho Docente e Cotidiano Escolar, promovido pela diração do Campus de Dourados. Neste mesmo ano torna-se colunista do Jornal Folha Car, recebe convite da AMORC, publica crônicas em O Progresso, "separa-se" e interrompe o curso para retornar no ano seguinte. Recebe ajuda financeira dos parentes e amigos, encontra Luz, Vida, Amor e Paz Profunda. Em 2003, participa do X Ciclo de Literatura e Encontro do GT de Literatura Comparada de ANPOLL/Colóquio Divergências em Literatura Comparada Hoje, realizado pelo Departamento de Comunicação e Expressão/DCO. Publica as Crônicas: "Um dia Daqueles e "Lagrima Machadiana". Em 2004, participa da coletânea "Poetas Dourados", pelo grupo Literário Arandu, sob direção de Nicanor Coelho. O lançamento ocorre em março, no Teatro Municipal de Dourados-MS e, do V Encontro Estadual de Literatura, promovido pelo Comotê Pró-ler/Dourados, como também do I Encontro Multidisciplinar de Educação da UNIGRAN MS "Ousar para Educar: Impasses e Desafios", com aproveitamento do Minicurso: Educação pelo Argumento. Participa do Programa Despertar para o Trabalho, promovido pela ACID e do III ESMEL Encontro Sul Matogrossense de Estudantes de Letras, realizado no Campus da Cidade Universitária de Dourados. Encontra um novo amor ACL - "Alguém Cortez".
"Pecado? Não tenho nenhum pecado, poeta não peca, vivo de maneira a não pesar a consciência, e a minha! É leve, leve."
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