Falsos julgamentos

Se sorrirmos demais é porque soamos falsos, ou queremos ocultar o que estamos sentindo.
Já se não sorrirmos muito é porque somos amargos, ou levamos a vida muito a sério.
Se expormos demais o que sentimos é porque não guardamos segredos ou somos “bocudos”.
Se agirmos no impulso é porque não medimos consequências.
Se deixarmos de agir é porque somos sem atitude.
Se o homem não se relaciona é porque ele é fechado ou nerd.
Se a mulher não se relaciona é porque está de TPM.
Se corrermos o tempo todo durante o dia é porque somos apressados e estressados.
Se pisarmos no freio nas atividades do dia é porque somos devagar demais.
Nesse mundo de julgamento que vivemos, deixamos de lado à essência da vida.
Nos preocupamos com que os olhos veem e não para o que devemos sentir.
Para se viver bem é preciso estar bem.
Não temos o direito de julgar quem quer que seja.
Mas temos a obrigação de viver bem, de ser feliz.
Basta os imprevistos da vida nos mostrar o caminho a seguir, não precisamos de falsas diretrizes.
Precisamos de amor, amor no coração. Dar e receber numa simples troca.
A vida só é amarga se assim a temperarmos. Porém, só um ingrediente poderá adoçar a vida.

 
O amor, puro e simples...

São Paulo, 30 de novembro de 2013

Carlos Eduardo Fajardo
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