A VIDA QUE EU AMO!

Porque são tantos os desventurados?
Porque a vida cria tantas desigualdades?
O porquê de tão poucos abençoados?
Eu preciso entender da vida a realidade!
Não que eu vá alterar da vida o contexto,
Mas fará me sentir melhor, pois sou parte dela,
E por tal razão, razão lógica e não pretexto,
Aprendi que viver não é desfilar na passarela.
 
Todos sonham com um viver venturoso,
Mas nem todos irão para o pedestal do sucesso.
Muitos sonhadores serão desventurosos
E fracassados se tornarão possessos.
Ah! Vida. Porque tens de ser assim tão desigual!
Dás a uns a lama e a outros a vitória.
Entretanto acena-nos com um sentimento virtual,
Ensina-nos que a felicidade é o pedestal da glória.
 
A felicidade ao entender de cada um é discutível,
Ela é um estado d’alma e não regra de viver,
Não se atem a querer e ser, que é factível.
Ser feliz ou infeliz é superar obstáculos e sobreviver!
Aceitar o que a vida lhe dá talvez seja a chave da felicidade,
Aceitando da vida os bons e maus momentos, sem reclamo,
É diplomar-se na arte de bem viver a sua realidade,
A vida pode ser boa ou má, mas é a vida que eu amo!
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Cada um é infeliz ou feliz a seu modo. Ser feliz é ter a vida sem atropelos, pensamento puros, e ver em volta de si quanto bela é a vida, viver o presente com dignidade, do passado sentir saudade e esperar no futuro praticar o que no passado aprendeu.
Viver é muito fácil, o difícil é saber viver!

Dando adeus ao verão e ansioso pela primavera.