Olhos azuis (eterno conflito)

Olhos azuis (eterno conflito)

Santos olhos e suas retinas
Azuis como céus de brigadeiro,
Denso olhar que a noite acolhe
Principio e fim de um dia de sol.
 
No silencio não há culpas,
Porem o corpo saudoso tremula,
Por razões que o coração conhece
E a consciência cobra aquilo que não se fez.
 
O quarto gira como moinhos de vento
Um lado da cama adormece vazio.
A noite se transforma num cárcere escuro,
Enquanto lá fora a lua passeia feliz.
 
Sigilosas lembranças me vêm à tona.
Delírios, emoções e incontidas tentações,
Segredos que o corpo não pode guardar,
E neste jazigo segrego o meu destino.
 
Não há nada que o amor possa fazer
Quando uma alma se aparta da outra.
Em minha solidão reflito sobre nós;
Duas almas em eterno conflito.
 

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Jose Aparecido Botacini
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