Toda Cidade tem suas histórias, suas regras, seus medos, seus códigos, suas senhas, seus segredos, assim como também, cada um dos seus habitantes e toda coletividade; assim como cada rua com seus vários quarteirões, aonde o bem e o mal andam e por vezes convivem lado a lado e por isto mesmo, é mister que os Anjos do Senhor as protejam com a própria vida carnal, quer do alto ou na terra, em suas velozes, possantes e armadas viaturas.
Quem sou eu para julgar ninguém
Que sou cheio de erros e pecados também
Assim como todo e qualquer alguém
Que a sociedade conceitua como “ninguém”?
Como mero passageiro do Tempo no entanto,
Por vezes até me espanto,
Pelo modo como alguns estão perdidos...
Tão apáticos à vida e em seus vícios perdidos,
Que deveras possivelmente,
Em cada renascer de mais um dia deprimente,
Já nem sabem ou querem mais saber quem são
Ou tampouco de onde vem e para aonde vão.
E é imensa a massa de zumbís ambulantes
Que cruzam nossos caminhos,
Em grupos ou sozinhos,
Em todos os lugares e a todos os instantes!
Alguns, são verdadeiros farrapos humanos
Vagando pelas ruas envoltos em fétidos panos;
Outros porém,
Gente até de ricas famílias também,
São figurinhas pela marginália bastante conhecidas
Como perdidas e altamente bandidas,
Completamente sem noção e deprimidas
Diagnosticado de cara o quanto estão perdidas!
Trilha Sonora do Poema - Bruce Springsteen - Streets Of Philadelphia
http://youtu.be/4z2DtNW79sQ
São Joaquim da Barra - Sampa
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