Oh minha criança/ Poema MIL.

 

 
Oh minha criança
Meu doce anjo que chora
Está mais do que na hora
De que o mundo te revisite
E a indiferença que existe
Aos sofrimentos e absurdos
Deixe de lado o escárnio
Com suas reles moedas atiradas
Ás tuas mãos mal lavadas
Enquanto te arrastas pelas calçadas
Dormem bichanos
entre bordados e almofadas
Oh minha criança que chora
Vivendo de esmolas e sem escola
Triste é o teu padecer
Pelas ruas sendo abusada
Ignorada e maltratada
Deixada para morrer!
Apontam os culpados
Mas por menos que seja
Não há quem deseje
Deixar dos seus bordados
Livrar-se dos seus alinhavos
Dar um pouco de si ao necessitado!
Bem... Do amanhã não se sabe
Mas tudo pode mudar de lado!
Maria Iraci Leal/MIL
23/03/2012
POA/RS/Brasil
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Maria Iraci Leal
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