Carrega os próprios sóis no seu desfile:
Reluzam e cintilem seus faróis!
A progressão feroz faz com que brilhe
O olhar de quem ouvir-lhe a grave voz;
Abrindo procissão ao ronco surdo,
Acelerando fundo o coração.
Nesta intimidação ganhando o mundo:
Num êxtase absurdo, sem razão...
Milagre da ciência automotiva!
Toda a matéria viva sofre o abalo
De não poder pará-lo à violência;
E amarga as conseqüências destrutivas...
(A besta-fera, altiva, traz no embalo
Centenas de cavalos de impotência...)