Não deixou Saudade

Não deixou Saudade

Ao raiar da manhã,
A luz fosca do céu é revestida de sombras.
Um leve incomodo nas retinas torna grosa as vistas.
Essa é a resposta por você não deixar saudade.
 
Eu me pergunto como me deixei levar,
Como sua bússola quebrada
Isolou-me ao nada.
Minha ignorância custou caro.
 
Dá peleja agradável
Meus momentos de sabedoria tornaram-se memoráveis,
 E em meus discursos filosóficos
Sua inaptidão cada vez mais demonstrável.
 
Sua fala estagnada em compreender-me,
Porém sua cabeça deplorável é imperdoável.
Quantas vezes houve flagelo em meu braço?
Quantas vezes risquei meu dedo nos olhos?
 
A oração transitiva “eu entendo” nunca transitou.
Escorraçado, deixado aos porcos, um verdadeiro chato.
Recomposto a gentleman, odioso, ai que falta!
Tudo o que poderia ter sido feito, foi feito muito bem.
 
Não nego minha origem de ouriço
Mas não sou rosa para iludir.
E a cada badalar do relógio
Eu tenho convicção de que você não faz falta.
 
Ao raiar da manhã
A luz fosca do céu é revestida de sombras.
Não percebi que a sombra era de um serafim
Um anjo resgatador veio até mim.
 
Minha criatura perfeita
Alimenta-me, dá-me forças.
É a extensão completa de mim.
E essa vale a pena, deixa saudade em tudo.
Porque em tudo e o todo para mim.

Esse poema é baseado numa história vivida de aprendizagem. É a demonstração da seguinte frase: "Quando uma porta é fechada, abrisse uma janela." Quem pode dizer que uma janela não é porta se o seu caminho é passar por ela?

Quarto - Tudo deu errado mas com ela vai dar certo =D