AMOR À EXAUSTÃO.

AMOR À EXAUSTÃO.

Tivesse eu, a oportunidade de amar-te,
Levar-te-ia a doce loucura.
Buscaria tudo no meu desempenho, para dar-te,
Meu carinho, minha volúpia e minha ternura.
 
Que belo e impuro sonho é o meu!
No delírio, minha fantasia macula tua inocência.
Quanto a ti, eu sou o pesadelo do sono que é teu.
Impor-te amor, justificar como, é uma incoerência!
 
Tantas foram às vezes que tentei e sempre recusaste,
Por quê? Por quê? Insistente me indagava!
Quantas foram às tentativas e tu a mim te negaste,
Tentativa se foi no tempo, mas a vontade não morreu.
 
Diferenças se fazem entre o amado e o amante.
Do amado, enlevo e suave sono gostoso e casto.
Amante, instante efervescente, louco, quente,
Momentos efêmeros de fantasias, neste mundo vasto.
 
Mas... O que fazer? A ilusão está em nós!
A vida sem sonhos é um espaço vazio e frio,
Nele eu grito e não tem resposta só ouço minha voz,
Não tem luz, não tem nada, é solitário e sombrio.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Amor à exaustão, este sempre foi sempre o meu sonho de amante. Nunca tive prazer maior que saber da satisfação da amada. De participar dos momentos mais vibrantes de uma mulher e sentir-se um amante realizado ao ver em seu rosto adormecido a expressão de felicidade.

Desfilando minhas lembranças.