O outono morria,
delirava, ausente...
E o resto da alegria,
contava as horas
ao fim do dia.
E na estrada
seguindo recortes
dos meus passos
tateando à procura
do não sei...
Meu olhar soturno,
arrastando o silêncio...
Da imaginação, pedaços!
“ só ficaram as lembranças”
- tão fracas !
Era uma tarde de outono...morna...
E as lembranças, como folhas caindo ao fim do dia
Nos ultimos raios de sol, refletiam
e na imaginação a saudade
contínua, sem trégua...
Então escrevi a poesia...
E o coração se acalmou, meio dolente
meio reticente, já sem forças pra reclamar...
As lembranças fracas, se foram
com os ultimos raios de sol...Porto Alegre
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