vejo o quanto o sentir
sublime em elevações sutis
refém encontra-se na matéria
de carne, ossos, nervos e cartilagens
quão frágil organismo
me abriga a mente
mesmo liberta em devaneios
presa está nos seus limites
basta um apetite aguçado
um beber mais ousado
eis-me em desconfortos
abatido, extenuado
e no pensar obnubilado
por uma fugaz alegria
em ressaca apagado
custo de efêmera euforia...
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não crie obras derivadas dele