crônica: AS REPÚBLICAS E NOSSOS ESTADOS DE BANANA

REPÚBLICAS E NOSSOS ESTADOS DE BANANA

Dentro do Brasil, conforme estudos recentes, temos diversos países.

No sul menos de 5% de população abaixo da linha de pobreza e no nordeste, em alguns estados como Maranhão e Alagoas esse índice chega a 33% da população.

Se compararmos estes índices pode-se chegar a diversos paralelos em que se encontram alguns países, nossos vizinhos.

Se o sul ou sudeste fossem independentes teríamos, comparando, um Chile, como exemplo na América do sul, ou algum dos países médios, ou até de ponta, da Europa ou da Ásia.

Já no Nordeste a situação já seria bem diferente caso fossem independentes.
Com certeza a situação política deles estaria em situação parecidas como a que temos na Venezuela ou na Bolívia, por exemplo.

A Venezuela viveu por decênios com duas classes sociais: a dos que trabalhavam para as empresas petrolíferas e os outros.

Para os primeiros não faltava nada e para os outros a miséria ou limitações de qualidade de vida de toda ordem.

E quando não há consciência da classe dominante com o que acontece à sua volta, cedo ou tarde, alguém como o “Chaves” vai acabar chegando ao poder e ai todos irão chamá-lo de ditador, antidemocrático e etc..

Só não podemos esquecer que o que o levou ao poder foi a discrepância entre os mais ricos e os mais pobres. Entre os privilegiados e a maioria que nem tanto.

E onde há este desequilíbrio uma ditadura vinda da classe menos favorecida (é claro que seria desta classe, pois da outra é que não viria) cedo ou tarde irá acontecer.

A classe dominante antes era de um egoismo e insensibilidade extrema e agora estão pagando por esta inconsciência social e tendo que ver o seu país ser comandado por um homem que parece tosco e ignorante e com vies ditatorial, infelizmente, mas foram eles, os oligárquicos, que criaram esta situação.

Não há povo que aceite indefinidamente ser a parte que consegue ir só até a “classe econômica” enquanto uma faustosa minoria privilegiada, por ter passado um dia num concurso público ou por favorecimento e apadrinhamento, só vive na primeira classe.

Resultado: Esta é a razão do Chaves e outros irem ocupando estes espaços, mas infelizmente não são preparados para gerar o equilibrio no país, pois governam com revanchismos e isto não é bom para nenhuma nação.

O Maranhão se fosse hipoteticamente um país independente, alguém aparentando-se ao Chaves ou ao Evo,  também já teria tomado o poder a muito tempo e varrido a familia dominante para bem longe e fechado também os seus canais de televisão que sempre só cultuaram o lado bom do poder mantendo o povo na eterna ignorância.

Mundialmente aí isto é visto contra a Lei de Imprensa, mas só que esta imprensa só fazia parte do poderio dos oligarquicos, não era uma imprensa livre antes, mas sim mecanismos de manterem o poder.

Com certeza alguém com alguma liderança popular já teria posto fim à esta situação insustentável de disparidade econômica onde apenas uma família deve possuir 30% da riqueza da região enquanto o povo vive à míngua.

O Maranhão é um exemplo de que dentro do Brasil existem muitos estados, que se fossem independentes, já teriam virado pequenas ditaduras ignorantes.

Estas famílias oligárquicas do nordeste são os ‘Reza Paleve” do Irã e os “Batistas de Cuba”, de outras épocas e hoje estes novos países, vizinhos nossos onde cometeu-se as mesmas injustiças sociais que acontecem, também, nestes estados paupérrimos brasileiros e que acabaram em ditaduras, infelizmente incompetentes, para resolverem as suas desigualdades.

Desigualdades estas que poderiam muito bem terem sido equacionadas se estas famílias ou classes oligárquicas e fazedoras de opinião não fossem tão insensíveis e egoístas ao que acontecia à sua volta.

O nosso país como um todo, pela força da união, acaba protegendo este atraso nestes estados onde se mantém estas famílias famintas eternamente de poder e dinheiro.

Já houve época neste nosso país que a população já esteve bastante enojada das tantas vantagens que os servidores públicos mantinham enquanto o povo assalariado ficava à míngua.

Quem num passado não tão remoto, uns vinte anos atrás, não se sentia um otário, tendo que ficar em filas enormes do Banco do Brasil, onde quando chegavam no caixa para ser atendido se chocavam com os braceletes, correntes e roupas finas das simples caixas de um banco que era só mordomia, enquanto que as de outros bancos tinham que trabalhar dobrado para ganharem nem um terço desta classe, que era privilegiada, e que ainda se aposentava com remunerações integrais.

Um grande empresário uma vez me falou: “Eu tenho que estudar a vida inteira para me manter no mercado enquanto que este pessoal só teve que estudar uma vez para passar em um mero concurso para manterem todas estas mordomias”.

É lógico que o banco chegou numa crise insustentável e teve que ser salvo com o dinheiro suado daquele outro povo minguado, que éramos nós, e que felizmente a partir daí passou a ter um padrão mais de acordo com o mercado.

E não podem dizer que pagaram para terem estas aposentadorias, porque 2/3 eram financiados pelo próprio banco.

Hoje com o desenvolvimento que estamos tendo isto fica meio mascarado, mas não podemos esquecer que os militares ainda continuam se aposentando, muitos deles, ainda com quarenta e três anos e com salários integrais.

Nestes casos não é só a perda financeira, mas principalmente a perda de conhecimento que estes profissionais deixam de transmitir para o resto da sociedade.

Quando eles ficam bons, como foi o caso do nosso astronauta, eles se aposentam. É uma grande perda de conhecimento.

Já os demais funcionários públicos não se aposentam mais com esta idade, mas ainda continuam se aposentando com os salários integrais de quando na ativa, criam uma desproporção comparando com a iniciativa privada que é uma vergonha e que criam e continuam a criar, sózinhos, pelo menos, 2/3 de déficit previdenciário.

Eles são uma classe que se não houvesse o nosso Brasil desenvolvido com certeza cedo ou tarde perderiam estas suas primazias e acabariam sendo governados por algum ditador atrasado e terceiro mundista que ainda acredita que as estatizações e comunismo ainda podem dar certo, quando já quebrou no mundo inteiro e parecem que eles não vêem.

Mas não podemos esquecer que antecedendo estas “ditaduras de banana”, como se dizia antigamente, houve antes, muita riqueza e conhecimento que só ficava na mão de poucos insensíveis e egoístas e que, por isto mesmo, propiciaram ter subido ao poder, o que o mundo chama de fanfarrões ignorantes, mas que eles mesmos criaram, pois nunca distribuíram a cultura, educação e o lazer para todos.

É, tanto no Maranhão como em outros estados, por aí neste Brasil a fora, o que seriam destas familias se fossem de paises independentes e não chefes de estados mantidos pelo resto do país que lhes dá guarida.

Isto é fácil de comprovar:

“Como é que um país rico em petróleo como a Venezuela tinha um povo em tão grande grau de ignorância e pobreza?”

Os ex privilegiados destes países que não reclamem agora. Foram eles mesmos que criaram a situação em que hoje se encontram.

Coitado é do povo que infelizmente continua na mesma, pois quem não tem cultura não pode dar nada diferente ao país.

Ignorância só gera ignorânica e tudo devido a estes politicos e classes sociais oligarquicas insensiveis.

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