* Parto *
[Ilustração não carregada]o que em solo lunar derramou-se
cravou em meus olhos deslumbramento
Como pode a lua bastar-se a si mesma ?
Como pode iluminar a própria face ?
Presunçosa lua
acocora-se ao cume dos montes ilesa
um resto de luz desmembrada
deixa a vida respingada
de um laranja indiscreto
agoniza o dia
a noite sai do ventre
rompe-se o que é secreto
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Úrsula Avner
*imagem do google- sem informação de autoria

Olá amigos ,amigas e visitantes, deixo a todos e todas meu carinho em forma de poesia. Um abraço.
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24/07/2010
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