Enquanto aspiras a poeira da estrada,
Levas consigo uma conta não paga,
Também nem quero mais receber,
Vais levar consigo o débito quando morrer,
Esta conta tive anos a esperar,
Mas tu...Tu recusastes me a pagar,
O que devias me não tinha preço,
Era talvez muito mais do que mereço,
Mas era meu por direito,
Não pagar me foste um mal a mim feito,
De quem não devias me nada,recebi.
O Grande Livro que mostrou me o quão errada vivi,
Mas deves me ainda o teu amor,
Este quero receber leve quantos anos for.
"Seguir o caminho que tanto queremos..."
Palavras de um Homem não se dissolve em serenos.
Luciene Arantes
© Todos os direitos reservados
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