sem cenários específicos
estradas, pontes,
mesa, papéis, horizontes
nada há de especial
apenas os devaneios
retratados em gestos
diante a tela
pincéis e tintas
um homem delira
na pedra bruta
rasga, lapida,
cria uma figura
nos instrumentos
debruçado, viaja
arranja sons, se deleita
na folha alva
em respingos
alça voos, imagina
tudo fica
na essência
buscas da permanência
na breve
fugidia
existência...
* Poesia selecionada para figurar na 62° Antologia de Poetas Brasileiros Contempôrâneos da Câmara Brasileira de Novos escritores -CBJE,
* Poesia selecionada para figurar no Panorama Literário Brasileiro, dentre as melhores poesias do ano de 2010, editadas pela edit. CBJE
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não crie obras derivadas dele