A mulher que aposta ou deixa muito
em evidência seus atrativos físicos
para a conquista de namorados,
está afastando de si a possibilidade
de um amor participativo e romântico.
Vai atrair só lobo com alma de lata
e com uma leve capa de cordeiro.
Depois, como ela é mais suscetível ao romantismo,
vai se apaixonar e ai vai ver, que aquele ‘desalmado’,
é sem coração e igual a todos os outros que ela conheceu.

Mas se ofereceu carne não espere um vegetariano!

Não vamos ser fundamentalistas,
que também só geram anomalias,
e cobrir-se dos pés à cabeça.
O homem age de acordo com a mulher
e ela já teve, mas muitas perderam,
uma fina capacidade de discernimento.
A sua intuição a protegia de qualquer engano,
só que ela também se deixou levar pelos instintos
e agora muitas colhem solidão.

Ambos, homem e mulher, estão sofrendo,
pois paixão dura até a hora de acordar.
É na hora do café e do sol da manhã
que será visto até onde se irá chegar.

Hoje a solidão já atrapalha a visão
Alguns homens, ainda pensam, por um tempo,
que estão se dando bem, ‘piando’ aqui e alí.
O homem e a mulher hoje são escravos dos seus instintos
e a mídia, há muito tempo, tem muito a haver com isto.

Só que a mulher ainda acha que é o amor,
quando na realidade já se deveria ter-se
rebatizado este sentimento com outro nome.
No final todos sofrem a não ser os corações de lata,
de ambos os sexos, que pensam que estão com tudo
e acabam ditando a pauta.
Só que eles são só bonecos sem mais valia na alma.

Há muita banalização!

Amor é sentimento anímico que a embriaguez
dos instintos ofusca e anula.
O cultivo dele tem que ser, na idade adulta,
como era na adolescência,
pelo menos como era, cheio de cuidados.
Brotando primeiro a afeição e ir crescendo,
evoluindo, na medida em que vão se conhecendo.
Mas a ilusão e o vicio dos instintos está
dificultando esta evolução.

Como ‘humanidade’ estamos todos enganados,
com raras exceções, principalmente entre os poetas.

Quando alguém pergunta:
Foi bom? Pode ter certeza que foi ruim.
Com raras exceções vai longe esta relação.
Se ligar no dia seguinte perguntando, pior ainda.
É complicado hoje em dia.
O homem pensa que tem de ser o bonzão.
Vê propaganda de cerveja e só vê cara que se dá bem.
Só que no barzinho é aquela desilusão.

As meninas vêem atrizes mudando de namorado
cada vez que troca de capitulo.
Estas dificilmente estão sozinhas e
nem passam imagem de que estão sofrendo
no final de um relacionamento.
Como se o amor e sofrimento não existissem para elas,
Só para as pobres mortais

Mas todos saem perdendo com estas posições.
Somos feitos principalmente de espírito e alma
que é onde estão os sentimentos e as emoções.
E nunca se falou tanto de amor como agora.
E vai se passando a idéia de que,
quem não tem alguém, não é normal,
baixando a autoestima geral.
Só que quem não corre um risco de sofrer
não vai conseguir amar nunca e com tantas
desilusões acumuladas, como arriscar?

As atrizes brigam com um hoje e amanhã
já estão com um novo na mão.
No final todos saem perdendo.
Olha o exemplo do bombeiro da atriz.

Cadê as brincadeiras de adolescência?
As meninas hoje também se gabam:
Ah! Hoje sai com fulano ou sicrano,
como moeda de autoafirmação
e as outras que pensam diferente,
se acham aí, muitas vezes, deslocadas na multidão.

Grandes esforços são feitos para as relações darem bem,
mas não teria que ser natural?
Mas com todo mundo assustado, chega uma hora,
como a atual, que a maioria não sabe mais o que fazer
e nem o que é certo e o que é errado nos envolvimentos emocionais.

A situação atual já foi prevista até por Einstein que disse:
‘O grande problema no futuro será a relação entre as pessoas.’

É, ele além de gênio na física, era um sábio com um coração de criança,
Coração este, que todos deveriamos voltar a ter.


Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o Ser humano sente dentro de si mesmo’ Roselis V Sass (graal.org.br)

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