Um caminho, nada além de um caminho

Relva dourada esculpida pelo sol

Derrama o mel ao ver tua face

Espalhando amor enquanto filhos

Os ramos de mãos dadas protegem teu seio

Distorce a visão sob a luz trêmula do candelabro

Quando ao chão, o orvalho reflete os cristais do beijo

Enlêvo da alma nos tons da sinfonia

Invade o sagrado na direção da noite

E oferece uma dádiva em troca do perdão

Cortando ao meio as correntes da morte

Onde uma lágrima lhe devolve o que restou.

Roberto D'ara
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