Num delírio vim a imaginar,
Um pequenino e dócil ser vivo.
Mas com as mãos, acariciar,
Sei que não consigo.
 
Em seu corpo, ventre amoroso,
O que carregas ao mundo revela.
Bendito fruto, ser precioso,
Seu nascimento ansiosa espera.
 
Buscando contemplar tal milagre,
Zelado por Deus, o feto que ungiu.
Dar a ele por toda eternidade,
A graça do amor que em mim surgiu.
 
E eis que, por esse amor, Deus permita,
Gozar então, de grande felicidade.
E além disso, que em suas vidas, também exista,
Quem com carinho, os protejam e ampare.

Sartorato
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