Vivo só nesta cidade, com muito trânsito e gente estranha
Onde todas as manhãs, caminho pelas ruas com nevoeiro
O vento gelado, sopra nas árvores de cor castanha
Nesta paisagem triste e fria do mês de Janeiro
O tempo passou e não esqueci as minhas raízes
Aldeia onde nasci, nos campos e riachos brincava
Com os meus irmãos rebeldes e traquinas viviamos felizes
O vento soprava quente, as árvores eram verdes e o sol brilhava
Sinto-me só, nesta cidade onde raramente o sol aparece
Cheia de gente apressada, que tudo à sua volta lhe é indiferente
A nostalgia invade-me o pensamento e nada me apetece
Em mais uma manhã, fria e cinzenta o meu passado está presente
Vejo gente de todas as cores
Que falam de uma maneira diferente
A comida tem outros sabores
Sinto a falta da minha gente

 

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