O dia agonizou
Carregou o que era embrionário
A noite precipitou
Embalou o que crescia solitário
Um suspiro arquejado
dança a valsa do desencanto
Não há lágrima, dor ou pranto
Somente a voz do silêncio desencarnado
Nas veias do tempo
correm desejos desenfreados
pela aura dos sentimentos, fagocitados
bailam no compasso do último lamento
♥ Úrsula A. vairo Maia ♥
* ESTA POESIA TEM REGISTRO NA BIBLIOTECA NACIONAL. NÃO FAÇA CÓPIA A MENOS QUE A AUTORIA SEJA PRESERVADA. EVITE CONSTRANGIMENTOS - RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS.
Queridos(as) poetas e poetisas do site e visitantes, comecei a compor esta poesia, num dia em que eu estava dentro do meu carro ouvindo músicas da Enya. Não pensei em nada especificamente. Apenas dei asas á imaginação e agrupei as palavras que saltaram em minha mente. Um abraço carinhoso a todos que me visitam.Em meu cantinho
Úrsula Avner
© Todos os direitos reservados
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