Dentro em mim, brilhante,
Mora o Eu Sou - o Deus.
Ele não vem no Natal.
Ele é fagulha intensa do meu eu
Espiritual. DEle sorvo a luz
Na consumição da angústia.
DEle entoo um voo
Para fora da solidão ensombra.
Quando ando pela multidão
Não sei os arcos e flechas
Apontados para mim
Mas, Ele vislumbra o coração
Humano, portanto, saio incólume.
DEle esparge em fachos ultravioletas
A salvação do seu ungido.
E a revelação da sua obra
Que apura e assombra meu sentido.
Não há o que suplante o realizar dos
Seus ensinamentos.
Só no tentar, embora pecadores,
Haverá a teu favor arsenal e armamento.
Dos seus anjos.
Para que seu sono seja tão intenso
Como o de uma amada criança.
Descanse e lance fora o horror à que
O coração é propenso.
DEle primavera, outono e abonança.
Para o interior do seu ser.
Fazia tempo que queria escrever com base no Salmo 20. Agora saiu! Pena que não se pode colocar música, pensei em "Jesus, alegria dos homens".
Um beijo e obrigada por me ler.São Paulo, capital
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