O barco (Rondel.)

Vai o barco sem remadores
Descendo as correntezas do rio.
Ele desce em secreto murmúrio,
Da ribanceira por entre as flores.
 
Oscila triste, fadigado de dores,
Deixando nas águas o seu lamurio.
Vai o barco sem remadores
Descendo as correntezas do rio.
 
 
O barco flutua e chora seus amores.
Vai ao encontro de um destino sombrio.
Margeado pela saudade e rígido de frio.
Navega solitário num facho de luz e cores,
Da ribanceira por entre as flores.

Este Rondel me foi inspirado ao ler a “Teoria
Da literatura” escrita por (Antonio Soares Amóra)
Publicado em 1944, O poema em questão foi escrito
Por Alberto de oliveira. O nome original do poema não foi
Informado. Obrigado pelo carinho da vista aos saírem deixe um comentário
Ou uma simples critica.

Na minha escrivaninha