Olá Toni,
Prazer em contatar você. Seu texto é revelador de atitudes muito comuns em mulheres e homens que se lançam na paixão de corpo e alma e anulam a si mesmos. Talvez eu fale mais como psicóloga do que como poeta, mas o que eu penso é que a paixão, quando não é devidamente dosada, obstrui a visão e o amor a si mesmo. Em contrapartida, o amor, nos permite visualizar e conviver com o outro como ele é, procurando administrar as diferenças interpessoais no relacionamento. É preciso amar a si mesmo para amar outra pessoa. A felicidade deve residir em nós mesmos e não ser buscada nos outros, ou seja, primeiro precisamos nos sentir felizes e inteiros como pessoa, para depois sermos felizes ao lado de alguém. Acho que seu texto nos permite uma reflexão importante nesse sentido.
Um abraço amigo.