Quem mais me diga eu, tem forças, tem as forças que eu quero ter?

Quem mais me diga eu a não ser eu pra me entender?

Quem me cobra conciência da conciência que devo ter?

Quem encontra em minha cabeça o que no passado guardei?

 

Sou eu quem me da vida e que em minha vida me faço o ser!

Sou eu que me vanglorio ou me reprimo, até... então... deprimo!

Sou eu que me encontro. Mesmo sem procurar, veja só!

Sou eu, o eu, meu eu, não meu, tão meu, meu só!

 

Quem me lê nestas frases que me acha um tal Narciso...

Que então me encontra só, se precisar eu preciso...

Me deixe que mesmo me leve onde quer que vá saurgir;

Me leve que mesmo deixe me seja o quero ser!

 

Não faça de eu graça, pois, sou obrigado a sorrir;

Não sou banco nem praça para se acomodar aqui!

Que eu seja sempre o que sou pouco e muito...

Que eu tenha o que tenho o que vejo. Desejo!