Cadê, eles,
todos os meus segredos,
Cadê, eles,
os meus sentimentos de ódio,
os meus elementos do meu Eu?

Cadê, elas
natureza minha,
noção da minha fraqueza,
Fraqueza?
Cadê, minha fortaleza?

Dobrando a esquina de sua cintura,
Havia perdido os meus olhos,
quis fazer a curva pra outra mão,
mas não havia retorno.

Cadê a tranquilidade,
Das palpitações cardíacas
Que antes, batia por um só homem
agora bate por dois?

Cadê a raiva pela indiferença,
a vontade de diferir,
o A do Z,
o homem da mulher
o coração do cérebro...
A faca da colher...?

Sensação de perda estranha
que fornece um prêmio,
Sinto-me feliz agora,
sinto-me como um gênio.

Acho que a resposta da lei universal,
Encontrei...
não estudei Einstein, Pitágoras nem Mendel e Paschal...
talvez, eu só amei...

Não me cabe dizer o que é o amor...

ao quarto...