Quando eu morrer, por favor, não chore
Quem muito me fez chorar em vida
Quando eu morrer, por favor, não chore
Quem ficou só a abrir e cutucar ferida!
Quando eu morrer...
Não me leve flores, nem as que mais gosto
Copo de leite, lírio ou margarida
Nem de mim se lembre e entristeça
Ao ouvir a minha melodia preferida!
Quando eu morrer...
Não diga que de mim sente saudade
E que chora e lamenta a minha ida
E nem ironicamente a mim se refira
Como se eu fosse uma pessoa querida!
Quem quiser fazer algo por mim
Que faça agora, não espere a minha partida
Quem quiser fazer algo por mim
Que faça agora, em vida!
Observando umas pessoas conhecidas que adoram fazer homenagens póstumas mas, aos vivos, só fazem intrigas e confusôes, distanciando uns dos outros! Fiquei pensando então no que quero pra mim!...Juiz de Fora, abril de 2008
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença