Solidão...

 
 
 
Solidão...
 
Abro a janela e um vento quente
golpeia-me o rosto e a mente.
A noite está escura e fria.
No alto, brilham poucas estrelas.
Posso contá-las. Hoje são amarelas.
Não enxergo, mas ouço
os sons misteriosos da terra...
e... imagino...
Árvores lamuriantes...
Riachos murmurantes...
Flores amantes...
Montanhas pensantes...
Grilos falantes...
E eu?  Na janela... Só...

Mardilê Friedrich Fabre

Mardilê Friedrich Fabre
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