Só a pureza de uma flor se iguala ao seu jeito.
Ao meu ver, uma estrela única e de brilho real.
Dos olhos mais que azuis, surge um mar desconhecido, e ao mesmo tempo, instigante.
As areias do deserto esculpem seu corpo.
Numa posição rara, eterna.
No marfim do seu sorriso perco meus sentidos.
Viajo o mundo parado, intacto, protegido.
Por teu olhar que me guia e ilumina meu andar.
Um segundo te olhando é uma vida inteira de magia.
À frente dos meus olhos os deuses se curvam.
Diante da beleza que carregas.
És Afrodite no meu coração.
Estás além da inspiração.
É o amor na imensidão.
Desmedidos os meus desejos.
Entrego a ti os meus anseios.
Te abraço e beijo, meu frisson, meu alento.
Te amo mais a cada segundo.
Será que tenho espaço no seu mundo?

São Paulo, 28 de agosto de 2003.

Carlos Eduardo Fajardo
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