Um ser chamado poeta
Se me cato num canto escrevendo um poema
De certo, é que estou deliberando energias
E escrevendo solto a voz que declama os problemas
Em busca de soluções nas minhas vorazes poesias.
Molho a ponta da caneta em nanquim
Moldo as palavras que viram poema
E crescem os versos num vago jardim
Que a espera já estavam de qualquer tema.
As coisas acontecem, é assim, é a vida
Saio correndo, e brindo ao mesmo tempo
Já que sou a árvore desgalhada e esquecida
Brindo com quem me acompanha. O vento!
Entre os versos ilusórios que eu carrego em minha cara
Ratifico as tristezas, sublinhando a esperança
Pego rima imperfeita e faço dela, jóia rara
Já que dentro de um poema, sou poeta, sou criança
No ressurgir de uma estrela, um sorriso cristalino
Vem trazer a inspiração revestida em sentimento
Nos caminhos desta escrita, sou o rei e sou menino
Cavaleiro em desatino, vendo a vida em movimento
Se numa folha em branco, um arco-íris nascer
Desenhando as palavras coloridas de um profeta
É o amor, que entre linhas, o sonho faz renascer
Na loucura mais bonita de um ser chamado Poeta
Na raiz da poesia de dois autores!
Pois é, eu tive a graça de compartilhar um poema com a bela poetisa que é a nossa amiga Charlyane!
Charlyane, obrigado pelo seu momento, pelo seu tempo!
Beijos!Cada um na sua casa! Entre uns e outros e-mails...
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