Na busca pelo saber


Escrevo porque amo, faço sem saber...
Penso no nosso admirável mundo
No povo que vive em amordaças.
Não comecei a escrever com perfeição
Mas aprendi a usar o coração!

Sempre devaneio o que penso ou acho,
Como agora...
Maldita seja minha mente
Faz-me criar sem parar
Manipula-me a criticar o que nem sempre
Foi criticado.

Desejo escrever pelo saber
Suplico por um amor escrito
Avantajado e lírico.

Não consigo manter o padrão
Escrevo raso com pouca razão
Minhas idéias são controversas
Meus sentimentos são claros e ilustrados!

Em reflexo atual, não vejo a juventude crescer
Todos deveriam tentar! É fácil, basta começar.
Escrevo, porque não sei fazê-lo,
Lembro do dia que comecei:
Minha mente parecia voar
Vi,entendi, pensei, fui procurar
Descobri centenas de novas formas.
Por fim, a poesia veio me convencer
Passando o tempo a entardecer
Uma sinfonia desvairada em minha mente
Fiz acontecer.

Lembrei dum professor, um visionário fantástico:
Dizia ele calmamente “O poeta e a antena do seu povo”.
É verdade, vejo que passei a perceber
Não só o normal, mas aquilo visto por todos
E entendido por poucos.
Erramos, porque somos humanos
Acertamos, porque não cansamos
Desistir é arruinar a nação
A Virilidade de nossas lutas nos transforma:

Sem saber, escrevo sobre o amor
Sabendo me enrolo na poesia social
O pranto da escrita nos atinge:
“Às vezes imagino ser genial”.

Nosso país sofre com o chefe governante
Um verdadeiro farsante
que não se esconde dos olhos arregalados do poeta...

Como me disse um velho amigo:
“Se hoje sou o que sou, é porque me apoiei em grandes!”.

Uma verdadeira viagem pelo mundo de um poeta criador...alguns questionamentos e duvidas...
abrs

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João Paulo Matos
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