As promessas que fiz
O jeito de te olhar
Você não poderia compreender
O tempo não passou
E o mundo não girou
E os meus versos procuram te entender

Em cada rosto eu vi
Você me acompanhar
Com todas as promessas que me fez
Mas o tempo passou
E o mundo então girou
E a sua imagem aos poucos se desfez

E num vazio, num infinito
Sou lançado com o meu grito
Os meus sonhos não limito
Mas minha razão me traz

Por isso ando, vou sem pressa
Nessa estrada sem promessas
Toda força que me resta
Quero, enfim, seguir em paz

"Promessas" navega pelo sonho, acorda e segue...

Salvador, junho de 2007

Silvestre Sobrinho
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